As
águas utilizadas para abastecimento do consumo humano e de suas atividades
socioeconômicas são captadas nos rios, lagos, represas e aquíferos
subterrâneos. Certamente, pelo fato desses mananciais se encontrarem nos
domínios terrestres – continentes e ilhas – são também referidos como “águas
interiores”.
Do
ponto de vista hídrico superficial, as principais bacias hidrográficas da
porção continental de Salvador são: Camarujipe com 52km², Cobre com 17km², Ipitanga
com 59km², Jaguaribe com 58km², Lucaia com 18km² e rio das Pedras/Pituaçu com
28km².
No
modelo urbanístico brasileiro há uma relação direta entre as moradias pobres, e
áreas totalmente frágeis à beira de córregos, rios e reservatórios, encostas,
manguezais e várzeas.
O
problema maior desta evolução, é que as paisagens se modificam de acordo com a
necessidade de alguns indivíduos, para satisfazer aos interesses de dirigentes
locais (figura) que trazem para as cidades diversas atividades (indústrias,
lazer, educação, e outras), as quais provocam o aumento populacional e como consequência
acarretam os diversos problemas ambientais, como, por exemplo, aumento de
efluentes domésticos e lixo urbano.
O
processo de urbanização vem contribuindo para uma nova estruturação em
Salvador. A poluição dos rios, dentre outros impactos ambientais em zona costeira
são resultantes desse intenso crescimento populacional, que obedece ao mercado imobiliário
sem nenhuma restrição quanto a degradação da natureza
Autora: Alana da Silva Batista
Disciplina: Hidrologia Ambiental
REFERÊNCIAS
BRANDÃO,
M. de A. Origens da expansão periférica de Salvador. Planejamento. Salvador, abr./jun.,
1978
MOREIRA,
A.C.M. L. Conceitos de ambiente e de impacto ambiental aplicáveis ao meio urbano.
Material didático da disciplina de pós-graduação AUP 5861 -Políticas públicas
de proteção do ambiente urbano. São Paulo: 1999
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