sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Aquíferos da cidade de Salvador

by Alana da Silva Batista

As águas utilizadas para abastecimento do consumo humano e de suas atividades socioeconômicas são captadas nos rios, lagos, represas e aquíferos subterrâneos. Certamente, pelo fato desses mananciais se encontrarem nos domínios terrestres – continentes e ilhas – são também referidos como “águas interiores”.

Do ponto de vista hídrico superficial, as principais bacias hidrográficas da porção continental de Salvador são: Camarujipe com 52km², Cobre com 17km², Ipitanga com 59km², Jaguaribe com 58km², Lucaia com 18km² e rio das Pedras/Pituaçu com 28km².

No modelo urbanístico brasileiro há uma relação direta entre as moradias pobres, e áreas totalmente frágeis à beira de córregos, rios e reservatórios, encostas, manguezais e várzeas.

O problema maior desta evolução, é que as paisagens se modificam de acordo com a necessidade de alguns indivíduos, para satisfazer aos interesses de dirigentes locais (figura) que trazem para as cidades diversas atividades (indústrias, lazer, educação, e outras), as quais provocam o aumento populacional e como consequência acarretam os diversos problemas ambientais, como, por exemplo, aumento de efluentes domésticos e lixo  urbano.
O processo de urbanização vem contribuindo para uma nova estruturação em Salvador. A poluição dos rios, dentre outros impactos ambientais em zona costeira são resultantes desse intenso crescimento populacional, que obedece ao mercado imobiliário sem nenhuma restrição quanto a degradação da natureza

Autora: Alana da Silva Batista

Disciplina: Hidrologia Ambiental

REFERÊNCIAS
BRANDÃO, M. de A. Origens da expansão periférica de Salvador. Planejamento. Salvador, abr./jun., 1978
MOREIRA, A.C.M. L. Conceitos de ambiente e de impacto ambiental aplicáveis ao meio urbano. Material didático da disciplina de pós-graduação AUP 5861 -Políticas públicas de proteção do ambiente urbano. São Paulo: 1999

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