O Sistema
Aqüífero Urucuia (SAU) representa um manancial subterrâneo de extensão regional,
composto por subtipos de aqüíferos inter-relacionados. O aqüífero é constituída de quartzo arenitos e
arenitos feldspáticos eólicos, bem selecionados, com presença de níveis silicificados,
e em menor proporção níveis conglomeráticos, relacionados ao Grupo Urucuia, Neocretáceo
da Bacia Sanfranciscana, cobertura fanerozóica do Cráton São Francisco.
A área efetiva
do SAU estende-se por 76.000 km² desde o sul do Piauí até o noroeste de Minas
Gerais, com maior expressão no oeste da Bahia. Apresenta um eixo divisor
longitudinal que separa o fluxo subterrâneo para o oeste (bacia hidrográfica do
Tocantins) e para leste (bacia hidrográfica do São Francisco). À oeste do
divisor há um aumento progressivo da profundidade da superfície
potenciométrica, caracterizada por níveis estáticos profundos. Os dados
disponíveis admitem a proposição de quatro subtipos de aqüíferos no SAU: aqüífero
livre regional; aquífero suspenso local; aqüífero confinado ou semiconfinado e
aqüífero livre profundo.
O Sistema Aqüífero Urucuia é
proposto como denominação para o conjunto de aquíferos que ocorrem no domínio
do Grupo Urucuia, abrangendo a Sub-Bacia Urucuia definida como a parte setentrional da compartimentação da Bacia Sanfranciscana,
cobertura fanerozóica do Cráton São Francisco.
Esse sistema enquadra-se na
província hidrogeológica São Francisco, é do tipo intergranular, composto por
uma unidade geológica sedimentar, disposta na forma de um tabuleiro espesso,
constituída de quartzo arenitos e arenitos feldspáticos eólicos bem selecionados,
com presença de níveis silicificados, e em menor proporção níveis conglomeráticos.
A zona vadosa do SAU é
constituída predominantemente por espessos latossolos franco arenosos a franco
argilo arenosos, que atingem cerca de 35 metros de profundidade, como atestado
nos perfis litológicos dos poços perfurados na região. Esses solos são constantemente
submetidos ao preparo com uso de máquinas que compreende uma série de práticas
de aração e gradagem pesada.
Fonte
http://vsites.unb.br/ig/posg/dout/tese076/tese076_04_Cap_04a.pdf
http://vsites.unb.br/ig/posg/dout/tese076/tese076_00_Capa_Resumo_Sumario.pdf
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